, não há exemplos reais de que qualquer país da América latina tenha seguido o que a tese diz, quando tentou foi pressionado economicamente por países de fora.
Outra tese sem pé nem cabeça, já que a burguesia nacional e a
oligarquia latifundiária tem um objeto em comum: manter a estrutura
colonial e desenvolver-se as custa dessa mesma estrutura.
Exemplo simples: você já se perguntou o por
quê de tantos políticos terem tantas fazendas? Quem nunca escutou
histórias de “coronéis” com metade das terras de seu estado e
etc…. (Geralmente) Esses mesmo políticos a usam para fins
ilícitos, sendo mais específico: Lavagem de Dinheiro. Mudança para quê?
Quinta tese: O desenvolvimento na América Latina é criação e obra
de uma classe média nacionalista, progressista, empreendedora e
dinâmica, e o objetivo da política social e econômica de nossos
governos deve ser o de estimular a “mobilidade social” e o
desenvolvimento dessa classe.
Começando pelo começo, o que é a “classe média”? Inúmeras
visões foram abordadas no texto, chegou-se a lugar algum! Como
podemos chamá-la de “ nacionalista, progressista, empreendedora e
dinâmica” se ao menos a conhecemos? A tese por si só é
equivocada pela gritante “Paralaxe Cognitiva”.
O autor rejeita como classe média (lembre-se que ele NÃO FALA o que
é):
- Tipos de ocupação (trabalho)
- Classe dominante
- A população recrutada
- Principalmente nos estratos baixos e que cedo ou tarde ocupará
totalmente o universo social, quando os extremos altos e baixos já
não existirão
- Defensores do estamento burocrático
- Hábitos e consumos
Comentário importante do autor:
Finalmente, a tese da classe média tende a obscurecer o fato de que
na América Latina abundam as tensões, as oposições e os conflitos
entre as classes e as etnias; de que o desenvolvimento social e
econômico de nossos países depende.
Sexta tese: A integração nacional na América Latina é produto de
mestiçagem
Aqui veremos o velhíssimo sonho de integração da “América
latina”(lembre-se que o Brasil não faz
não fazia parte) de bolívar, aplicado ao interno,
onde os regionalismos fossem atenuados e todos virassem “hermanos”,
ou seja: O orgulho de ser brasileiro seria mais forte que o de ser
riograndense ou sulista, por exemplo.
Nos países da América Indígena considera-se que a “ladinización”
ou a “cholificación” constitui um processo globalizador, no qual
desaparecerão as principais diferenças entre a minoria dominante
“branca” ou “ocidental” e as massas camponeas indígenas.
O autor explica que por trás dessa tese há um teor racista, uma
nova tentativa de “branqueamento” de povos indígenas, além de
explicar que a verdadeira forma de integração nacional é
por meio do fim do colonialismo interno, já que em grande parte
dos casos os “burgueses” são justamente iguais aos
“oprimidos”(cultural e biologicamente)
Sexta tese: A integração nacional na América Latina é produto de
mestiçagem
Aqui veremos o velhíssimo sonho de integração da “América
latina”(lembre-se que o Brasil não faz
não fazia parte) de bolívar, aplicado ao interno,
onde os regionalismos fossem atenuados e todos virassem “hermanos”,
ou seja: O orgulho de ser Brasileiro seria mais forte que o de ser
riograndense ou sulista, por exemplo.
Nos países da América Indígena considera-se que a “ladinización”
ou a “cholificación” constitui um processo globalizador, no qual
desaparecerão as principais diferenças entre a minoria dominante
“branca” ou “ocidental” e as massas camponeas indígenas.
O autor explica que por trás dessa tese há um teor racista, uma
nova tentativa de “branqueamento” de povos indígenas, além de
explicar que a verdadeira forma de integração nacional é
por meio do fim do colonialismo interno, já que em grande parte
dos casos os “burgueses” são justamente iguais aos
“oprimidos”(cultural e biologicamente)
Sétima tese: O progresso na América Latina só se realizará
mediante uma aliança entre os operários e os camponeses, aliança
que impõe a identidade de interesses dessas duas classes
Afirma-se, com base em teorias desenvolvidas por Lênin e Mao, que o
êxito da revolução socialista na América Latina depende de a
classe operária e a classe camponesa fazerem uma frente comum à
burguesia reacionária e ao imperialismo
O autor rebate essa tese com base no colonialismo interno, segundo
ele, por serem forças de trabalho diferente, estarem em lugares
diferentes e terem interesses diferentes. A ideia de unir-se para
conquistar algo em conjunto é praticamente utópica.
Colocando em exemplos: um maior investimento no campo possivelmente
tirará capital das partes urbanas e logo os a qualidade de vida do
operário diminuirá, a sonhada reforma agrária encareceria o custo
dos alimentos e etc... Ou seja, quanto maior o colonialismo interno
(lembre-se na tese número 6) menor é a integração entre o
camponês e o operário, logo para que essa tese não seja equivocada
tem de haver primeiro solucionado o problema do colonialismo interno
e a falta de integração nacional.